quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Por vezes ela vem...

Chove lá fora, mas molha aqui dentro de mim.
Me desculpe se não tenho barreiras de proteção suficientes
para conter essa tormenta.
Frio. Escuro. Chove.
Eu fecho os olhos para não sentir a dor.
Tranco meus sentidos em vão.
Cai a noite e é praticamente impossível dormir.
Dói. Corta. Chove.
E tudo se mistura lentamente.
Tento encontrar a solução que não existe.
E a cada dia mendigo um pouco de dignidade.
Silêncio. Fim. Chove.

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