quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

O vento soprava em sua janela

As lembranças de outrora esplêndida

Daqueles olhares conectados

Dos passos por vezes sincronizados

______

E então os dias passaram devagar

As sensações vieram embaralhadas

O fim dos sentimentos vividos se aproximava

O fim do ciclo

O fim do tempo

O fim.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Tudo é tão simples de complicar
Naquele dia preferi virar as costas e deixar pra lá
Resolvi o momento e perdi tudo
Não é que não vejo o erro
É mais fácil desviar o olhar
Demora pra derrubar
E quando penso naquela fase queria poder falar

Queria te amar.


_____

sexta-feira, 1 de março de 2013

Dias que vão e vão.


Eu só queria ter com quem conversar nesses momentos difíceis. Pessoas que pudessem me entender. Queria poder acreditar que os sentimentos não são tão inversos quanto estão mostrando-se ser. Ah como eu queria poder!
Queria olhar nos olhos e saber que era de verdade, que eu estava seguindo a trilha rumo ao melhor.
Queria colo às vezes, queria chorar sem ser questionada, queria ouvir aquelas músicas e não chorar de tanta tristeza.
Queria ser mais forte, queria sair aos quatro ventos e falar.
Fico aqui esperando os dias passarem, esperando o fim
Gritando dentro de mim, sozinha.
Isso é só mais um lar partido.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Dias acabrunhados
Mentes estupefatas
Corações dilacerados
Atitudes infundadas
Medos absolutos
Imaginação acelerada.

sábado, 14 de julho de 2012

Não há salvação aqui.

Talvez meu desejo seja derramar minhas lágrimas aqui
Rasgar meu peito e abri-lo ao meio
Tirar toda a dor que me consome
Escutar todas as canções e me afogar nas mágoas
Lembrar que o futuro não virá

...

Os anseios acabaram
As lutas cessaram
O Sol não brilha mais
O relógio parou

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Um lar parecido com o nosso.

Olhos esbugalhados olhavam através do vidro uma realidade que assustava.


Mas aos poucos foi habituando-se ao marasmo daquele lugar.


Via bagunça, poeira, objetos quebrados, seres que se movimentavam a esmo.


Algo chamava a atenção, as casas eram lindas, todas guardavam em si um ar de aconchego, diferente de tudo o que tinha nas ruas.


É como se aquele planeta tivesse a mesma organização da Terra. 


As casas são os lares onde voltamos, onde nos refugiamos, onde nos sentimos seguros. 


Olhei eles, tentei entender, mas ninguém me olhou de volta.


Todos ali indo e vindo no meio do caos sem perceber o mundo.


Todos mortos-vivos.



segunda-feira, 23 de abril de 2012

...

Nada de meias palavras.
Nada de promessas sem concretização.
Nada de saídas de emergência quando se deve ficar.
Nada.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Acontece que não sou eu a mesma de antes.
Já pensei que poderia ser melhor, mas nunca fui pior do que pude ser.
E a mudança vem em minutos diários de loucura.
Cada palavra e sentimentos não esboçam aquele fervor antes sentido em coisas que não eram e hoje tenho certeza que não queria.
Não aos enganos de uma vida menos complicada.
Devaneios misturados com lucidez. 
Complicado e real, o pensamento que quer sair.


Escrito ao som de Jesus of suburbia - Green day


Mais uma vez aqui...

Olhando o céu. Fechando os olhos. O mundo gira. Flutuando. Sorrisos. Lágrimas. Pousando novamente. Abrindo os olhos. 


Levanto da grama e vou devagar para viver. Viver!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Fora daqui.

Pétalas negras em um vaso de cristal repousam em uma mesa no centro da sua existência.

Inspirando ar puro misturado com insanidade faz com que vivas. E se não houvesse insanidade seus órgãos definhariam em meio a turbulência do meio social.

Seus dias são isolados e longos, dando-te cada vez mais vontade de vivê-los.
Teus anseios estão guardados em uma caixinha cintilante escondida dentro do seu Eu. Achastes melhor assim, para poder sair da pressa e dar um passo de cada vez.

Sua vida é plena. Seu mundo é interior. Sua felicidade é constante.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A menina do sorriso doce, doce como um favo de mel.
Aquela que canta borboletas no céu da boca.
Menina que transpira sentimentos.
Ela não dorme para poder sonhar acordada.
Ama a si mesma com veracidade.
A menina dos contos de fada.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Por vezes ela vem...

Chove lá fora, mas molha aqui dentro de mim.
Me desculpe se não tenho barreiras de proteção suficientes
para conter essa tormenta.
Frio. Escuro. Chove.
Eu fecho os olhos para não sentir a dor.
Tranco meus sentidos em vão.
Cai a noite e é praticamente impossível dormir.
Dói. Corta. Chove.
E tudo se mistura lentamente.
Tento encontrar a solução que não existe.
E a cada dia mendigo um pouco de dignidade.
Silêncio. Fim. Chove.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Quebrando as correntes.

Ela despiu-se de toda a arrogância, sentiu-se mais ela mesma deixando o fardo daquele mundo ao qual estava aprisionada por si própria.
Vestiu-se de preto e comemorou sua vitória.
Não precisava mais mostrar que era forte, assumiu toda sua fraqueza.
Compreendeu que precisava viver antes que definhasse completamente.
Andou por ai até que seu mundo dormiu em paz.













"Viver e não apenas sobreviver"

Não.

Não quero saber se você sabe que sei
Não quero saber do que você quer
Não quero saber o que você é
Não quero ser o que você quer
Não quero pensar em você
Não quero ser você
Não quero saber.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Vamos dançar?

Dançar dança de roda
Dar as mãos e bailar
Cantarolar as cantigas
As mais antigas pra recordar
Ver o mundo girar
Sentir-se criança e não mais voltar
É belo admirar
As coisas mais simples no ar
E quando alguém quiser zombar
Faça-o se encantar
Chame para a roda
E todos vão dançar.

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